As ruas, avenidas e praças da cidade do Recife amanheceram mais limpas na manhã dessa segunda-feira. Os cartazes e bandeira espalhados pela cidade, com propagadas políticas, não foram mais expostos. A final de contas, aqui não haverá segundo turno. No entanto, a partir de hoje, cerca de cinco mil pessoas ficaram desempregadas.
Há menos de um mês, João teve sua candidatura cassada e inelegível por três anos. A decisão foi tomada pelo juiz Nilson Nery que considerou "inquestionáveis" as provas de uso da máquina pública da prefeitura, administrada pelo PT, em favor de Costa. O juiz se referia aos 50 mil exemplares de uma cartilha do programa de Orçamento Participativo da prefeitura, apreendidos por conter um slogan da campanha do petista, e ao conteúdo de dez computadores da Secretaria Municipal da Educação, recolhidos e periciados pela Polícia Federal.
Mas mesmo assim, João da Costa foi eleito com 51,54% dos votos válidos. Ele estava concorrendo com seis candidatos. E conseguiu ganhar com uma vantagem muito grande do segundo colocado, que foi Mendonça, do DEM, que levou 24,63%. Em seguida: Raul Henry (16,40%); Cadoca (3,68%); Edilson Silva (3,05%); Kátia Telles (0,46%) e Roberto Numeriano (0,23%).
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