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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Lei do estágio nos olhos dos outros é refresco!


Com a nova regulamentação a respeito de Estágios para estudantes do Brasil todo, me pergunto se "ALGUÉM PENSOU NOS EFEITOS COLATERAIS DISSO TUDO"?

A nova lei mudou as características da forma de contratação e de "trabalho" dos estudantes que iniciarem seus contratos a partir da sua publicação (já está em vigor). As empresas agora tem mais obrigações com o estagiário, tais como: Obrigatiriedade de ceder transporte ou auxílio financeiro para o deslocamento casa/empresa/casa, pagamento de décimo terceiro salário, férias remuneradas, e uma carga horária máxima de trinta horas semanais e seis horas diárias.

A lei de fato acaba com o antigo "ESCRAVIÁRIO" pois da aos estudantes que fazem práticas nas empresas poderes de trabalhador (mas ainda sem pagamento de fundo de garantia, aposentadoria e seguro desemprego). E ainda deixa o empregador com poderes de terminar o contrato sem aviso prévio ou necessidade de pagar a recisão contratual.

O fato é: Para as empresas sempre foi um exelente negócio contratar estudantes das áreas mais diversas com as características de um funcionário desejável porém sem experiência (e sem vicios de trabalhos, o que ajuda bastante a empresa). Estes sem experiência trabalhavam quatro, seis, oito e as vezes até mais horas diárias e recebiam salários a merce do quanto a direção da empresa contratante gostaria de pagar. Chegando as vezes a não pagar nada, como na maioria dos cursos superiores de saúde.

Com a nova lei a tendência é um mercado que contrate menos estagiários, vistos novos custos provenientes dos benefícios adicionais, e a grande "sacada" dos estagiários começa a definhar, pois ninguém contrata um profissional sem preparação e experiência, salvo sob o exelente ponto de vista de custos muitos baixos e possibilidade de aumentar os lucros dos sócios e aumento dos salários da diretoria.

Enquanto o mercado não se adapta a nova realidade muitos processos seletivos para estagiários estão parados, como o da Ambev, Danone, Unilever, Roche. Talvez as suas diretorias estejam em reunião com o departamento de recursos humanos e o departamento financeiro para ver a viabilidade e necessidade dos novos cargos, e quais deles serão ocupados por estudantes.

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