De uma ajudada dando uma... clicada!

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Péssoal, desculpem estar atrapalhando a "viagem" de vocês!


"Me desculpem a vergonha, mas eu tenho que pedir a vocês"
NÃO DÊEM ESMOLA AOS PEDINTES DE ÔNIBUS, VOCÊ O ESTÁ INCENTIVANDO.

Pode-se dizer que tenho coração duro, mas eu posso vos dizer que todos contribuem para isso!
Qualquer pessoa que (infelizmente) precisa andar de ônibus conhece dezenas de frases que os "necessitados" costumam falar para ganhar o "leite das crianças" ou o "remédio da esposa".

É triste, sei que é, sei que sou um privilegiado por poder sentir pena ao invés de sentir a necessidade, mas é que aprendi em qualquer circunstancia da vida, mesmo dos meus singelos 23 anos, dar não resolve nada, o fato de dar até nos faz pensar que estamos ajudando, dando o pouco que "não nos faz falta" a alguém realmente necessitado.

Eu sou contra assistencialismo sem educação e comprometimento! E não adianta vir me dizer que é fácil falar quando não se tem fome ou vê seus filhos passando por isso, pois eu lhe direi o mesmo.

Minha namorada costuma dizer que ela "ajuda" na esperança que a pessoa beneficiada faça bom uso do dinheiro que ela doa. Ora, você doa pra dar esperança ou pra ter esperança? Eu não dou dinheiro a ninguém, a não ser que ameace a minha integridade.

Outro dia eu vinha em um ônibus com um trajeto de mais ou menos 8 km, e tive a "felicidade" de encontrar 3 desesperados. Um pai de família desempregado, com 4 filhos, o mais velho tinha 8 anos, a mulher domestica; Um garoto que aparentava uns 12 anos, pedindo pela família, e os 2 irmãos menores e com fome, que o pai o abandonou e a mãe não sabia nem escrever pra poder conseguir um emprego; E um esposo com a mulher doente sem condições de comprar o remédio que custava, segundo ele, R$ 76,20 para 2 semanas de tratamento.

Se você nunca anda de ônibus se choca e da o que tiver na carteira, mas se tem costume, sabe que todos os dias tem centenas como eles que perambulam de linha em linha, subindo e descendo paradas pedindo dinheiro.

Sei que alguns realmente precisam, mas, como saber quem? Como diferenciar o necessitado do ator? Que usa seu sentimentos, sua misericórdia para tirar seu dinheiro e fazer disso uma profissão (mentalize a palavra que mais lhe cai bem).

Sei que emprego não é uma coisa fácil, até pode ser de conseguir (se for disposto e obstinado), mas é difícil de manter, pois são tantos contratempos que enfrentamos, baixa qualidade dos transportes públicos, dificuldade de acesso, baixos salários (em parte culpa da enorme tributação, que não deixa o empresário, mesmo que quisesse, aumentar os salários um pouco.).

Uma certa vez estava vendo o programa "Altas Horas" e nesse momento estavam entrevistando uma ex pedinte de rua (que o nome me foge no momento) , que tinha mudado de carreira, deixou de pedir para ser cantora de hip-hop (ou funk). E o que mais me marcou foi o comentário dela de porque permanecia na rua: "Ficava na ria porque as pessoas me davam, e o que eu ganhava era melhor que um emprego de doméstica... Para as pessoas pararem de pedir só tem uma solução: As pessoas pararem de dar esmola".

Sei que cada um tem seu bom senso, só não vale dar pra tentar enobrecer o próprio ego e se enganar dizendo que ajuda as pessoas ou "eu faço a minha parte". Ajude com consciência do que está fazendo. É melhor gastar 5 reais a mais no mercado e doar um Kilo de Feijão e arroz a um pedinte do que dar 50 centavos que podem ser usados pra tomar uma dose de cachaça ou para comprar 2 cigarros na venda da esquina.

"Magia de fim de ano" E vamos as compras!


Como disse nosso molúsculo e cefalópode favorito, o Lula, é hora do brasileiro começar a aprender como fazer "economia": "quem está endividado, vamos pagar suas contas e não fazer mais dívidas. Mas quem está com dinheiro, pode gastar tranquilo".

Simplificar é uma das características mais hilárias (se não fosse trágico) que o presidente tem. Pois é fácil dizer pra quem tem dinheiro (e que não precisa dos bilhões de reais em crédito com juro mais alto que os bancos, ou pior, as lojas de crediários) para fazer suas compras de fim de ano.

A receita do bolo é simples... Com a alta do dolar os importados aumentam de preço. Com o aumento dos juros, sobem os preços dos parcelados (ai de quem tiver pretenções de comprar importados parcelados). Se o bolo é assim imagina a ceia inteira!!!

Pobre da maioria dos brasileiros, que não tem educação economica, que infelismente não aprendeu a poupar um pouco mais e comprar a vista, que sai de uma geladeira de R$ 500,00 a vista para 20 vezes de R$ 45,00 no crediário das casas Bahia, insinuante, ou qualquer grande varejista. Infelismente o brasileiro se parece mais com um bombeiro, vive de apagar incendios. Não sabe o valor do poupar, do juntar dinheiro numa simples, pouco rentável e segura poupança.

Ora por mais que lhe renda míseros 0,58 % ao mês se eu juntar todo mês 45 reais (a parcela da geladeira) no fim de 10 meses eu terei apróximadamente R$ 465,00. Onde numa boa loja eu compraria a mesma geladeira com o desconto de 7% a vista (em dinheiro). Mas infelismente o prazer de ter uma geladeira nova quando precisa vale o pagamento das 20 parcelas de R$ 45,00. Mesmo o comprador sabendo que com esse dinheiro "na mão" (R$ 900,00) ele compraria a geladeira, uma tv de 14 polegadas e um dvd player.

Eu sei que o salário de um trabalhador de classe baixa não é o ideal, mas contenha-se por 6 meses, evite excessos, seus 512 Mbs no pente de memória do celular podem esperar um pouco mais. Seu guarda roupa não está desesperadamente precisando de uma mudança, poupe um pouco a sua chapinha... até porque as chuvas estão chegando.

Enfim. Encontrem maneiras de poupar uma prestação do que quiser comprar, vai fazer diferênça pra você. Não é crime deixar um dinheirinho guardado, pois quando precisar trocar a sua tv, ou seu sofá, vai ter mais facilidade nos meses da sua parcela.

E faça um teste, olhe para sua ultima aquisição, a sua última compra parcelada. Da um orgulho enorme não é? Mas será que nas últimas parcelas ainda te darão essa satisfação de pagar?

Afinal os economistas estudam tanto macroeconomia, microeconomia, estudo da realidade brasileira, matemática financeira, econometria e toda aquela grade maravilhosa de palavrões úteis, para no fim de seus cursos irem à mídia darem essa mesma "dica mágica" toda época de fim de ano.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Minha mãe e o Fusca Amarelo


Minha querida Mainha já me contou coisas que outras mães não contam para suas filhas. Uma dessas, foi a incrível história do primeiro carro, um Fusca amarelo. Quando ela falou logo disse “Mas mãe, Fusca não é carro. É Fusca”. Ela me olhou com uma cara de que não entendeu a brincadeira, ou de que não gostou.

Após guardar o dinheiro que sobrava com o emprego no banco, Mainha comprou finalmente um “carro” novo e que era a sensação da época. Trazendo para os dias atuais, é como se fosse uma amiga que comprasse um Golf, e eu diria “Ae boyzinha”.

Neste Fusca, ela viajava todos os dias por quase cem quilômetros para trabalhar. Uma parte da estrada era boa, a outra não tinha encostamento, a outra parte o motorista teria de ser ferra em desviar de animais e buracos, mas uma boa parte da estrada era terra pura.

Vale frisar que quando ela foi buscar o “carro”, chamou um primo para dirigir, pois ela nunca havia dirigido e obviamente não tinha carteira. No dia em que o Fusca parou na porta de casa, levado pelo primo, ela sentou no banco do motorista e foi sozinha dar uma volta pela cidade. Se eu tivesse feito isso, hoje estaria sem uma orelha.

Em um dos milhares dos dias em que voltava para casa, na estrada de terra, ou melhor, na lama, pois chovia, o incrível Fusca escorregou na lama e entrou dentro do mato. Por sorte dela, nada aconteceu e logo apareceu alguém ajuda-la. O homem que ajudou para fazer gracinha, comentou: “Onde a senhora tirou a carteira? No Paraguai?”. Ela deu um risinho e respondeu: “Eu não tirei”. Quando chegou em casa, ficou sabendo que o homem muito cavalheiro era o juiz da cidade.

Minha mãe contou que mais ou menos um ano após, aconteceu quase a mesma coisa, mais com estragos maiores. E por sorte dela, o mesmo moço cavalheiro perguntou E a carteira, é do Paraguai mesmo?”. E ela? “Ainda não tirei”.

Pensando agora sobre essa história, lembro do dia em que peguei o carro dela (que não é um Fusca) e pedir a meu primo para ensinar a dirigir. Ele é um pouco mais novo do que eu, mas sabe dirigir. Quando cheguei em casa, a noticia já tinha chegado aos ouvidos dela, de que eu estava badernando pelas as ruas calmas da pacata Serritinha, dirigindo o Gol parecendo que tava andando de cavalo. Coisas de cidade pequena. Ela deu um baile. Gritos e mais gritos...

Daí ei penso, que se fizesse o que ela (com todo o respeito) já fez, eu, Hortência, estaria enterrada viva, para ficar quieta. É... "faça o que eu digo, mas não faça o que faço".

Quando fui dormir, dei um beijo em Mainha, viramos bunda com bunda (eu só durmo com ela quando estou no Interior) e ela perguntou: “Mas porque Fusca não é carro?”. É, ela não entendeu.

domingo, 16 de novembro de 2008

O que Deus uniu o homem não separa.

Abri a página do JC online e me deparei com a notícia: Mulher morre ao ser atingida pelo caixão do marido no RS. Me perdoem pela falta de solidariedade ou de lamentos, mas é que até agora não paro de "rir". Putz... será que eles se amavam tanto, que o marido, definitivamente, não queria partir sozinho? Bem, não sei.

Por ironia do destino “um veículo colidiu na traseira do carro da funerária, deslocando o caixão para frente, que acabou atingindo a vítima”, informou o portal.

Resolvi abordar essa história, além da obvia bizarrice, porque já ouvi falar em diversos casos em que um morre e outro também. Em um caso, uma velhinha morreu no momento em que o caixão, que carregava o marido, entrou em casa. Além das tragédias que casais morrem em acidentes diversos.

Todos esses casos são trágicos, mas elas ajudam a ratificar o velho provérbio: “o que Deus uniu o homem não separa”.

Amigos de Infância


Parece que alguns deputados estadual de Pernambuco e o futuro presidente dos Estados Unidos Barack Obama tem um grande “elo de amizade”. Na Assembléia Legislativa de Pernambuco, na reunião plenária de quarta-feira, alguns deputados “demonstraram ter uma grande amizade com Obama”. Um deles chegou a falar que Obama era um homem simples, que joga bola com os filhos ... entre outros comentários muito pessoal. Uma deputada solicitou um Voto de Aplausos ao Partido Democrata, devido à escolha do candidato para disputar a campanha eleitoral e a sociedade americana. Putz...

Queridos leitores, vocês não tem idéia do tanto de besteira que roda no governo. É um verdadeiro show de Voto de Aplausos e Pesar aos amigos empresários. Enquanto isso Pernambuco está um verdadeiro caos na saúde, educação, transporte e até no Governo, entre outros diversos setores.

Mas, parabéns a Obama!

Estou de TPM e não mexa comigo!!


Esse é um recado para os inúmeros homens (amigos) que conheço e para os desconhecidos que se por acaso lerem esse post. Mas é dedicado principalmente ao meu companheiro de blog e namorado (que eu amo, mas que agora estou com raiva).

A TPM é mais do que uma tensão pré-menstrual. Vai além das explicações da medicina de que é uma síndrome que atinge as mulheres e que ocorre nos dias que antecedem à menstruação. Sentimos mais do que irritabilidade e ansiedade acentuada, com manifestações físicas. Vai muito, mas muito, além disso.


É uma coisa que leva, todos os meses, as mulheres à loucura. Os homens ficam perdidos e não sabem como reagir ao turbilhão emocional das mulheres. Chegamos a brigar com os companheiros, as amigas e amigos, mãe, irmãos e até o chefe. Rasgamos dinheiro. Gastamos sem pensar. Gritamos. Choramos. Acabamos relacionamento e sofremos. É como escreveu o poeta grego Semônides de Amorgos, a 600 anos antes de Cristo, “Um dia ela é toda sorrisos e felicidades... no outro, é impossível viver ao seu lado”.


Nessas horas precisamos ser mimadas, receber carinho, atenção e ser entendidas, mesmos que eles nunca nos entendam. Eles dizem que se sentem confusos e sinceramente, eles parecem não perceber ou fingem não perceber de que estamos na TPM. Falam burrices, nos entediam e Rodrigo me deixa completamente irritada.


Ele pergunta: “O que vamos comer?”

E eu respondo: “Qualquer coisa, escolha.”

Daí ele fala (parece que é para irritar mais ainda) “Diga o que você quer, escolha.”

E eu: “Já disse, qualquer coisa. Escolha, hambúrguer ou massa?”

Ele: “Eu sempre escolho. Quero que você escolha.”

Eu: “Bom, eu gosto de ham...” (Nem me deixa terminar).

Ele: “Então vamos comer hambúrguer” (era o que ele queria)


terça-feira, 4 de novembro de 2008

Recife entra no Mundo dos Bonecos


Bonecos suspensos por fios. É isso que será visto no "Maior Festival de Marionetes", promovido pelo Sesi Bonecos do Mundo. Marionetes de todo o Brasil e internacionais vão ganhar vida no espetáculo que começa amanhã (5) e se estenderá até o domingo (9).

O Teatro de Santa Isabel se tornará uma caixinha de surpresa com as apresentações internacionais de The Huber Marionettes (EUA), Valeria Guglietti (Argentina) e Cia Viaje Inmovil (Chile), entre os dias cinco e sete, com seções ás 19h e 21h.

Entre os destaques está o solista Philip Huber em The Huber Marionettes (EUA) trará com destaque especial, a sua criação mais complexa, um cãozinho brincalhão com nada menos que 22 fios.

Outro pólo de apresentações, será o Marco Zero, que será palco de apresentações como Draak (Holanda), Mão Molenga (PE), Mestre Zé Lopes e Zé de Vina (PE) e Divina Comédia (RS).

Recife entrará no mundo dos bonecos com as apresentações teatrais com as mais variadas técnicas e desfile de bonecos gigantes. Além de ateliês com mestres tradicionais mamulengueiros, oficina, exposição, feira temática. E o melhor: tudo de graça.